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Returno começa como terminou o turno

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No Catarinense, largamos para a reta final, com a primeira rodada do returno.

E quase tudo segue como antes.

A Chapecoense sobra, com futebol eficiente na defesa e no ataque. E fôlego de sobra. Rodrigo Gral é, disparado, o melhor jogador do campeonato. E o Verdão do Oeste encerra a passagem por Xanxerê com 100% de aproveitamento. O próximo jogo como mandante, contra o Figueira, já será na remodelada Arena Condá, prontinha para a participação na Série B. Que, aliás, promete.

O Metropolitano é a sensação do torneio, com atuações seguras e empilhando vitórias (são três seguidas). Administra com tranquilidade a vaga na Série D e sonha com um lugar nas semifinais.

O Figueirense alterna boas a más atuações (no caso, foi a vez da boa). Não empolgou ainda, mas também não decepciona. Deve chegar sem maiores sustos à semifinal.

O Joinville continua entregando pontos de forma inacreditável. Até joga bem, mas falha demais. Permitir uma virada vencendo por 2 a 0, ainda que seja na casa do melhor time do campeonato, é uma prova disso. Tem potencial, mas por enquanto não conseguiu transforma isso em um time consistente.

Criciúma e Avaí preocupam, se já projetarmos o Brasileiro. O Tigre venceu, mas foi aquela vitória meio sem graça. O Avaí tomou uma virada inacreditável do Atlético, após estar vencendo por 3 a 1, e está sem técnico: Sérgio Soares enfim caiu. Já passou da hora de começarem a pensar em comissão técnica e reforços para a Série B, pois só assim serão capazes de esboçar alguma reação ainda no Estadual. O Tigre apresenta nesta segunda Osvaldo Alvarez, o Vadão. Técnico com algum currículo, mas não sei se era a melhor opção.

O Leão, pelo jeito, deve acertar com Paulo Porto, finalista do turno do Gauchão com o São Luiz. Também fez boas campanhas no estado vizinho com Caxias, Inter-SM e Veranópolis. Já esteve em SC em 2008, dirigindo o Metropolitano, e foi muito mal. Sei que o dinheiro não anda sobrando pelos lados da Ressacada, mas creio que o Avaí precisa de um nome com mais cacife para aguentar a pressão que vem por aí.

Guarani e Camboriú cada vez mais confirmam o favoritismo no rebaixamento. E o Atlético dá mostras de que o returno será melhor.

Faltou falar do Juventus, mas foi de propósito. O clube, que faz ótima campanha diante das expectativas iniciais, voltou a ameaçar abandonar o campeonato, alegando dívidas. Quer apoio, do contrário, vai pular fora.

Sobre a situação, escrevi o seguinte na minha coluna publicada nesta segunda-feira no Santa:

Apesar da derrota no Sesi, o Juventus faz uma baita campanha no Estadual, muito acima de qualquer expectativa. E ela fica ainda maior se considerarmos que o clube está atolado em dívidas, com salários atrasados há mais de cinco meses (no caso da comissão técnica). Se os jogadores mostram profissionalismo exemplar, o mesmo não dá pra dizer da cartolagem juventina. Deixaram a situação chegar a esse ponto e agora fazem chantagem ameaçando abandonar o Catarinense (pela segunda vez) se não tiverem aporte financeiro da prefeitura de Jaraguá do Sul. Dinheiro público no futebol, ainda mais dessa forma, é absurdo. Se o Juventus não tem mesmo como se manter, que feche as portas de uma vez. Na verdade, nem deveria ter se aventurado na base de “promessas de fulano e beltrano de que haveria apoio”. Não dá mais para aceitar amadorismo no futebol catarinense, colocar um time profissional em campo hoje em dia exige estrutura e muito dinheiro. Fazer na base do “vâmo que vâmo” e passionalidade é sinônimo de fracasso.

Aliás, fica a dica para outros aventureiros por aí.




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